Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Internacional do Livro Infantil

Quando você se sentir só…
ou não quiser ser apenas mais um na multidão,
quando quiser descobrir quem descobriu, quem inventou, como surgiu
nas curtas, médias e longas viagens
ou para ir até o infinito no tempo que dura um grito,
nos longos períodos horizontais,
para ir à festa do rei
ou viver fantásticas aventuras no mar,
para entender o que os bichos pensam da vida
ou atravessar o tempo como se atravessasse uma porta,
para saber como é bonito o mundo visto por um mosquito
ou, num instante, sentir a terrível solidão de um gigante,
quando o mundo vira uma geladeira e você um pinguim
nos dias chorosos
ou quando a Terra se bronzeia,
para sentir aquele medinho gostoso
ou quando quiserem fazer você de bobo

LEIA UM LIVRO…

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2 de abril de 2014 · 10:17

Roda de Leitura Sem Palavras

Roda de Leitura Sem Palavras

A primeira roda de leitura do semestre vai acontecer do dia 20/03 até 09/04/2014, Todas as quartas-feiras.

Não Percam!

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29 de março de 2014 · 9:46

Entrevista com Edmir Perrotti

Uma entrevista interessante com o professor Edmir Perrotti,graduado em Letras Português e Francês pela Universidade de São Paulo (1971), mestrado (1984) e doutorado (1989) em Ciências da Comunicação pela Escola da Comunicações e Artes/USP. É docente no PPG Ciência da Informação da ECA/USP, responsável pela disciplina Infoeducação: acesso e apropriação de informação na contemporaneidade. Ministra, como docente colaborador no Curso de Graduação Jornalismo e Editoração da ECA/USP, a disciplina “Políticas públicas em comunicação e leitura”. Diretor científico do Colaboratório de Infoeducação – ColaborI- da ECA/USP, coordena grupo de pesquisa voltado à consolidação da Infoeducação, abordagem de natureza histórico-cultural das relações entre Informação e Educação. Realiza pesquisas com ênfase nos seguintes temas: infoeducação, dispositivos informacionais, saberes informacionais, redes culturais, metodologia colaborativa, leitura; literatura infantil e juvenil.

Vale conferir!

Link: Edmir Perrotti: “Biblioteca não é depósito de livros”

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29 de março de 2014 · 9:20

Que história é essa de moral da história?

Roda de Leitura dia 18/06/2013
11:20 ou 12:40

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A literatura infantil no cinema

O cinema utiliza a literatura como base constantemente e com a literatura infantil não é diferente. Nesse post temos a seleção de cinco livros (que vocês podem pegar emprestado na Sala de Leitura Felicidade Clandestina) que se tornaram longas muito bem sucedidos entre crianças e adultos.

 

1. AS AVENTRAS DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

A obra prima de Lewis Carrol ganhou uma versão animada em 1951  e uma nova adaptação em 2010, dirigida por Tim Burton, ambas pela Disney.

Sinopse: “Alice’s Adventures in Wonderland” (frequentemente abreviado para “Alice in Wonderland”) é a obra mais conhecida de Lewis Carroll (1832-1898), sendo considerada obra clássica da literatura inglesa. O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai em uma toca de coelho e vai parar num lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas.
O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era vitoriana e a alguns de seus conhecidos, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida por leitores contemporâneos. É uma das obras escritas da literatura inglesa que tiveram mais adaptações na história do cinema, TV e teatro.

Trailers:   http://www.youtube.com/watch?v=nzq1nHrH4-Q (1961); http://www.youtube.com/watch?v=efmbCPK9CRo&feature=endscreen (2010).

 

2. A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATES

O livro de Roald Dahl ganhou duas adaptações para o cinema, a primeira em 1971, dirigida por Mel Stuart e a segunda em 2005, dirigida por Tim Burton.

Sinopse: Ninguém sabia o que acontecia dentro daquela fábrica de chocolate. Havia gente trabalhando nela, claro, mas ninguém entrava e ninguém saía. Só saíam os doces e os chocolates, bem embrulhadinhos, prontos para serem vendidos. Um dia, os portões da fábrica se abriram para os cinco felizardos ganhadores do Cupom Dourado – e o mistério se desvendou. O leitor é convidado a conhecer o rio de chocolate, a grama de açúcar mentolado, os caramelos de cabelo e mil outras delícias – tudo isso na companhia do incrível Sr. Wonka, o dono da Fantástica Fábrica de Chocolate.

Trailers: http://www.youtube.com/watch?v=eX-Xes9SFi8 (1971); http://www.youtube.com/watch?v=yz2Prc0Pb8g (2005).

 

3. JAMES E O PÊSSEGO GIGANTE

Outro livro de Roald Dahl que virou cinema! Ganhou uma animação da Disney  em 1996.

Sinopse: James vai morar com duas tias velhas e horrorosas em uma casa no alto de um morro. Certo dia, em uma árvore seca do jardim, nasce um enorme pêssego, habitado por estranhos insetos tamanho família. Com esses bizarros amigos, James parte para loucas aventuras em uma viagem transatlântica rumo a Nova York a bordo do pêssego gigante.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Y9vqcRqWlrU

 

4. A TEIA DE CHARLOTTE

Livro escrito por E. B. White  foi adaptado para o cinema em 2006 no filme “A menina e o porquinho”, com Dakota Fanning como Fern.

Sinopse: Na teia de Charlotte, bem lá no alto do estábulo, apareciam palavras escritas. A teia falava de seus sentimentos por um porquinho chamado Wilbur, bem como dos sentimentos de uma garotinha chamada Fern… que também adorava Wilbur. O amor das duas tem sido compartilhado por milhões de leitores.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=L0VUTIqES_Y

 

5. AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA

O livro que faz parte da mais conhecida obra do inglês C. S. Lewis foi para as telonas em 2005. Seguido de “As Crônicas de Nárnia: O Príncipe Caspian” (2008) e “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010).

Sinopse: “Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado”, sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém já escreveu.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=aPo7jIb-0kw

 

E vocês, que outras adaptações conhecem e indicam? Comentem!

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Sugestões

Olá, colegas!

Pretendemos voltar a movimentar o nosso espaço virtual e, para isso, achamos legal saber a opinião de vocês:

O que vocês esperam encontrar no blog da Sala de Leitura?

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RECORTES – O DUENDE DA PONTE, PATRÍCIA RAE WOLFF, ED. BRINQUE-BOOK

Hoje era o primeiro dia de aula e Teo não queria se atrasar. Engoliu o café da manhã, pegou a mochila e despediu-se da sua mãe com um beijo.
– Tenha um bom dia – ela falou – e cuidado com o duende.
– Sim, mamãe – respondeu Teo.
Ele atravessou o campo, subiu o morro e desceu pelo longo caminho. Quando chegou na ponte, parou e olhou em volta.
No momento em que Teo pisou na madeira apodrecida da ponte, um duende medonho e terrível saltou à sua frente.
– Essa ponte é MINHA! – rosnou o duende.
– Mas eu preciso atravessar a ponte para ir à escola – disse Teo.
– Por quê? – perguntou o duende.
– Para ficar inteligente.
– Essa não é uma boa razão – falou o duende.
– Eu tenho que ir à escola porque minha mãe mandou – disse Teo.
– Ah – disse o duende – ESSA é uma boa razão.
Teo começou a atravessar a ponte.
– Espere! – disse o duende, pulando à frente de Teo – Esta ponte é MINHA e tem pedágio. Você tem de pagar um centavo para cruzá-la.
Teo pensou um pouco. Não podia pagar um centavo todos os dias para ir à escola. Ele teria de entrar em acordo com o duende.
– Tenho uma ideia – disse Teo – Vamos brincar de adivinha. Se você responder certo, eu não atravesso a ponte. Mas se eu responder, atravesso de graça hoje.

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Recortes – Crônica “Onde já se viu?”, Tatiana Belinky, Ed. Ática

Uma tarde de inverno, estava lá eu, na Rua Barão de Itapetininga, mexendo nas estantes de uma livraria. (Não consigo passar poruma sem entrar para fuças no meio dos livros. Desde que eu tinha quatro anos de idade – o que faz muito tempo -, livro para mim é a coisa mais gostosa do mundo. A gente nunca sabe que surpresa cai encontrar entre duas capas. Pode ser coisa de boniteza, ou de tristeza, ou de poesia, ou de risada, ou de susto, sei lá. Um livro é sempre uma aventura vale a pena tentar!)

Pois bem, estava eu ali, muito entretida, examiando os livros, quando de repente senti que alguém me puxava pela manga. Olhei para baixo e vi um menino – um garotinho de uns nove ou dez anos, magrelo, sujinho, de roupa esfarrapada e de pé no chão. Uma dessas crianças que vivem largadas pela cidade, pedindo esmola.Ou, no melhor dos casos, vendendo chicletes ou dropes, essas coisas. Eu já ia abrindo a bolsa para me livrar-me logo dele, quando o garoto disse:

– Escuta, dona… (Naquele tempo, nínguém chamava a gente de tia: tia era só irmã do api ou da mãe.)
– O quê? – falei. – O que você quer?
– Eu… dona, me comprar um livro? – disse ele baixinho, meio com medo.

Dizer que fiquei surpresa é pouco. O jeito do menino era de que precisava de comida, de roupa, isso sim. Duvidei do que ouvira:

– Você não prefere algum dinheiro? – perguntei.
– Não, dona – disse o garoto, mais animado, olhando-me agora bem nos olhos. – Eu queria um livro. Me compra um livro?
– Escolha o livro que você quiser – falei.

***

O menino acabou  se decidindo por um livro de aventura, nem lembro qual. Mas me lembro da minha emoção quando lhe entreguei o volume e vi seus olhinhos brilhando ao me dizer um apressado “obrigado, dona! antes de sair em disparada, abraçando o livro aprtado ao peito.

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RECORTES – O TRISTE FIM DO PEQUENO MENINO OSTRA E OUTRAS HISTÓRIAS, TIM BURTON, ED. A GIRAFINHA

Senhor e senhora Smith tinham uma vida maravilhosa.
Formavam um feliz e normal casal.
Um dia receberam uma notícia que fez do Senhor Smith um homem feliz.
A senhora Smith seria mãe,
o que faria dele pai.
Mas algo deu errado com seu raio de alegria,
não era de todo humano,
era, na verdade, um garoto robô.

(…)

O único momento que parecia vivo
Era quando plugado por uma extensão
em uma tomada na parede

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RECORTES – MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA, ANA MARIA MACHADO, EDITORA ÁTICA

Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes.
Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Ainda por cima a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
Do lado da casa dela morava um coelho branco, de orelha cor-de-rosa, olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava:
– Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela…
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
– Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah, deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina…

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